Tal como a Renault e a Citroën, a Peugeot foi também fundada por um indivíduo que lhe deu o seu próprio nome. Na verdade, foi nos finais do século XIX que Peugeot se iniciou na construção de automóveis, adoptando o leão como seu logótipo. Este leão viria a rugir mais do que nunca, ao longo de mais de um século de existência.
Para além das variantes a gasolina, a casa de Sochaux seria uma das marcas pioneiras na construção de propulsores a diesel, rivalizando durante anos com a Mercedes. Os primeiros produtos franceses a ostentarem este tipo de motorizações foram os 203 e 403, durante a década de 50. Graças a uma divisão industrial da marca, foram produzidos milhares de motores diesel da marca Indenor, bloco este, que se manteria em produção até 2001, altura em que cessou definitivamente, na Nigéria, a produção do 504. O sucesso diesel viria a manter-se com o 404 – ganhador de um prémio internacional na categoria - e depois com o 504, como foi referido. Este último seria “Carro do Ano” em 1969, apresentando um motor a diesel de 2112 c.c. com 65 cv, tornando-se no carro a gasóleo mais “performante” da época. Este automóvel nasceria aliás, para fazer concorrência directa com o Mercedes 220, lançado um ano antes. Também a 204 break estreava nos finais da década de 60, princípios da década de 70, o bloco diesel mais pequeno do mundo, com cerca de 1200 c.c. Ainda ao nível dos carros movidos a gasóleo, a marca francesa viria a evidenciar-se com o 604, com um diesel de 2304 c.c. sobrealimentado mostrando, uma vez mais, grande aptidão no segmento de luxo… pena que, o seu sucessor, o 605 – também ele uma referência – não tenha tido um grande volume de vendas. O motor de 2498 c.c. seria o mais potente ao nível dos diesel da Peugeot e equiparia os UMM da 2ª geração. Os primeiros vinham equipados com o propulsor 2.1. Posteriomente e já na década de 90, vulgarizaram-se as séries equipadas com os turbo-diesel, para actualmente e, desde já há alguns anos, os HDI, nomeadamente o 2.2, ganhador de um prémio internacional, tomarem conta de parte do panorama diesel francês. A marca de Sochaux acabaria por ceder à concorrência e ao evoluir dos tempos, criando assim, um motor totalmente novo, com prestações semelhantes aos carros movidos a gasolina, com binários soberbos e emissões reduzidas, mas claro está a sua durabilidade poderá ser uma incógnita, como são os blocos a gasóleo actuais, onde a tecnologia exige demais dos componentes dos próprios motores.
Todavia, também ao nível da gestão a gasolina, a Peugeot se evidenciava perante a concorrência, já que era tida como uma marca de elite, ao contrário do que se passa hoje, sendo considerada, pelo menos em Portugal, uma marca generalista. Na verdade, todos os propulsores a gasolina se mostraram fiáveis e robustos, destacando-se alguns como os 1.8, 2.0 e V6, este último desenvolvido em parceira com a Renault e a Volvo, nos anos 70, mas também os menos potentes que se estabeleceram entre nós durante as décadas de 80 e 90. É o caso do motor de 1124 c.c. que equipava o 205 e o Citroën AX que, apesar de serem bastante robustos, mostram-se já obsoletos. Esta será uma maneira de poupar investimentos desnecessários, quando já se possuem argumentos válidos testados ao longo do tempo. Exemplos claros de tudo isto são o já existente 207 e o C3 da Citroën. Cabe aqui salientar ainda que a Peugeot seria uma das primeiras marcas a adoptar sistemas de injecção mecânica a gasolina desenvolvidos pela BOSH, quer no 404 nos anos 60, quer no 504 nos anos 70, sendo o 205 e o 405 alguns dos primeiros a adoptar sistemas de injecção electrónica monoponto e multiponto, nos anos 80 e 90. O 205 seria, aliás, bastante popular nos anos 80, principalmente ao nível dos GTI’s – não esquecendo as vitórias obtidas ao longo de décadas não só por este modelo, mas também pelos 404, 504, entre outros -. O seu antecessor 104, não teria tanta sorte ao ser completamente arrebatado pelo Renault 5, o qual se afirmaria em vários mercados e também nas provas desportivas.
Hoje, mais do que nunca, a Peugeot apresenta-se como “peixe na água” neste segmento, quanto mais não seja, pelo o sucesso que o 206 atingiu no início do século XXI, em termos de vendas na Europa. Do ponto de vista estatístico, o 206 foi o automóvel que mais se evidenciou dentro da marca, seguido do 205 e do 504.
As suspensões e o conforto foram e são outros atributos dos franceses, posicionando a casa do leão como uma marca de referência neste campo.
Em termos estéticos a Peugeot criou uma filosofia própria, criando modelos cujas frentes se destacam pela presença de faróis poligonais com formato “bicudo”. O primeiro de todos seria o 504, depois o 304 e 604, mais tarde e mais acentuadamente, o 505, para não falar nos veículos actuais, onde essas características se destacam de forma óbvia.
Actualmente, a marca francesa não deve nada à concorrência, quer do ponto de vista tecnológico, quer do ponto de vista da segurança, registando-se desde há largos anos e, conforme foi referido, grande sucesso nas suspensões, conforto, design (em alguns casos da responsabilidade da casa italiana Pininfarina, principalmente ao nível dos descapotáveis), mas também no que respeita às caixas de velocidades, tendo-se afirmado no panorama europeu como uma das primeiras marcas a adoptar, nas suas versões mais luxuosas, caixas de transmissão automática. Destaque para as caixas ZF no 404 (anos 60) e no 504 (nos 70).
Os próximos anos esperam-se aliciantes e frutíferos no seio desta empresa automobilística, que não descura, de todo, o seu principal papel: produzir automóveis e bem…!
Para além das variantes a gasolina, a casa de Sochaux seria uma das marcas pioneiras na construção de propulsores a diesel, rivalizando durante anos com a Mercedes. Os primeiros produtos franceses a ostentarem este tipo de motorizações foram os 203 e 403, durante a década de 50. Graças a uma divisão industrial da marca, foram produzidos milhares de motores diesel da marca Indenor, bloco este, que se manteria em produção até 2001, altura em que cessou definitivamente, na Nigéria, a produção do 504. O sucesso diesel viria a manter-se com o 404 – ganhador de um prémio internacional na categoria - e depois com o 504, como foi referido. Este último seria “Carro do Ano” em 1969, apresentando um motor a diesel de 2112 c.c. com 65 cv, tornando-se no carro a gasóleo mais “performante” da época. Este automóvel nasceria aliás, para fazer concorrência directa com o Mercedes 220, lançado um ano antes. Também a 204 break estreava nos finais da década de 60, princípios da década de 70, o bloco diesel mais pequeno do mundo, com cerca de 1200 c.c. Ainda ao nível dos carros movidos a gasóleo, a marca francesa viria a evidenciar-se com o 604, com um diesel de 2304 c.c. sobrealimentado mostrando, uma vez mais, grande aptidão no segmento de luxo… pena que, o seu sucessor, o 605 – também ele uma referência – não tenha tido um grande volume de vendas. O motor de 2498 c.c. seria o mais potente ao nível dos diesel da Peugeot e equiparia os UMM da 2ª geração. Os primeiros vinham equipados com o propulsor 2.1. Posteriomente e já na década de 90, vulgarizaram-se as séries equipadas com os turbo-diesel, para actualmente e, desde já há alguns anos, os HDI, nomeadamente o 2.2, ganhador de um prémio internacional, tomarem conta de parte do panorama diesel francês. A marca de Sochaux acabaria por ceder à concorrência e ao evoluir dos tempos, criando assim, um motor totalmente novo, com prestações semelhantes aos carros movidos a gasolina, com binários soberbos e emissões reduzidas, mas claro está a sua durabilidade poderá ser uma incógnita, como são os blocos a gasóleo actuais, onde a tecnologia exige demais dos componentes dos próprios motores.
Todavia, também ao nível da gestão a gasolina, a Peugeot se evidenciava perante a concorrência, já que era tida como uma marca de elite, ao contrário do que se passa hoje, sendo considerada, pelo menos em Portugal, uma marca generalista. Na verdade, todos os propulsores a gasolina se mostraram fiáveis e robustos, destacando-se alguns como os 1.8, 2.0 e V6, este último desenvolvido em parceira com a Renault e a Volvo, nos anos 70, mas também os menos potentes que se estabeleceram entre nós durante as décadas de 80 e 90. É o caso do motor de 1124 c.c. que equipava o 205 e o Citroën AX que, apesar de serem bastante robustos, mostram-se já obsoletos. Esta será uma maneira de poupar investimentos desnecessários, quando já se possuem argumentos válidos testados ao longo do tempo. Exemplos claros de tudo isto são o já existente 207 e o C3 da Citroën. Cabe aqui salientar ainda que a Peugeot seria uma das primeiras marcas a adoptar sistemas de injecção mecânica a gasolina desenvolvidos pela BOSH, quer no 404 nos anos 60, quer no 504 nos anos 70, sendo o 205 e o 405 alguns dos primeiros a adoptar sistemas de injecção electrónica monoponto e multiponto, nos anos 80 e 90. O 205 seria, aliás, bastante popular nos anos 80, principalmente ao nível dos GTI’s – não esquecendo as vitórias obtidas ao longo de décadas não só por este modelo, mas também pelos 404, 504, entre outros -. O seu antecessor 104, não teria tanta sorte ao ser completamente arrebatado pelo Renault 5, o qual se afirmaria em vários mercados e também nas provas desportivas.
Hoje, mais do que nunca, a Peugeot apresenta-se como “peixe na água” neste segmento, quanto mais não seja, pelo o sucesso que o 206 atingiu no início do século XXI, em termos de vendas na Europa. Do ponto de vista estatístico, o 206 foi o automóvel que mais se evidenciou dentro da marca, seguido do 205 e do 504.
As suspensões e o conforto foram e são outros atributos dos franceses, posicionando a casa do leão como uma marca de referência neste campo.
Em termos estéticos a Peugeot criou uma filosofia própria, criando modelos cujas frentes se destacam pela presença de faróis poligonais com formato “bicudo”. O primeiro de todos seria o 504, depois o 304 e 604, mais tarde e mais acentuadamente, o 505, para não falar nos veículos actuais, onde essas características se destacam de forma óbvia.
Actualmente, a marca francesa não deve nada à concorrência, quer do ponto de vista tecnológico, quer do ponto de vista da segurança, registando-se desde há largos anos e, conforme foi referido, grande sucesso nas suspensões, conforto, design (em alguns casos da responsabilidade da casa italiana Pininfarina, principalmente ao nível dos descapotáveis), mas também no que respeita às caixas de velocidades, tendo-se afirmado no panorama europeu como uma das primeiras marcas a adoptar, nas suas versões mais luxuosas, caixas de transmissão automática. Destaque para as caixas ZF no 404 (anos 60) e no 504 (nos 70).
Os próximos anos esperam-se aliciantes e frutíferos no seio desta empresa automobilística, que não descura, de todo, o seu principal papel: produzir automóveis e bem…!
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