A Renault, tal como outras marcas de automóveis - por exemplo, a Peugeot e a Fiat - surgiu nos fins do século XIX. Os Renault eram cidadãos franceses comuns a tantos outros, com a particularidade de terem fundado uma fábrica de automóveis com o seu próprio nome. De facto, foi em 1898 que o industrial francês Louis Renault e seus irmãos Marcel e Fernand, criaram a empresa, tornando-se pioneiros da indústria automobilística. A família é ainda responsável pela introdução do taylorismo, como forma de organização do trabalho, em França.
Numa altura em que vários construtores se afirmavam e, especialmente, depois da invenção do motor de explosão, a Renault, desde logo, se impôs ferozmente. Ao longo do tempo este emblema foi evoluindo, lado a lado, com outros fabricantes, construindo produtos de excepção, reconhecidos pelo mercado.
Com o modelo AK 90CV, a Renault ganharia o primeiro Grande Prémio (Grand Prix), em 1906. Com a primeira grande guerra foram produzidos aviões militares e veículos especiais, como o tanque de guerra FT-17, para além do fabrico de veículos especiais para táxi.
Nas décadas de 40 e 50, o Joaninha (antecessor do 4) e o bonito descapotável Caravelle são, a título de exemplo, dois belos exemplares da marca na altura. O Dauphine - com motor na traseira - apresentava-se no segmento dos pequenos familiares, tendo sido substituído, posteriormente, pelo Renault 8. A partir deste último ainda seria desenvolvido o 10.
Nos anos 60, outras viaturas marcaram tempos de euforia, como os Gordini e o 16; os Gordini pelo seu carácter desportivo e o 16, pelas características que ostentava, dignas de uma verdadeira berlina de luxo. As versões TS e TX – este último equipado com vidros eléctricos – afirmavam-se de forma esplendorosa! Por todas estas razões, a marca do losango mostraria a todo o público automobilístico, que não deixava a concorrência sossegada.
Na década de 70, o 20 surge como a nova berlina topo de gama. A sua versão base apresentava uma motorização de 2 litros, sendo que o 30 – muito semelhante ao 20 -, ostentava o bloco 2.7 V6, que equipava também os Volvo da altura e os 504 coupé e cabriolet. Os 12 vulgarizam-se, bem como as versões Gordini deste modelo. Mais tarde surge o famoso 18 e 18 turbo (sobrealimentado).
Mas os grandes sucessos da Renault seriam o 4, e o 5, não esquecendo o 6, que acabou por ser mais vendido em Espanha. O 4, sendo um automóvel extremamente simples do ponto de vista do design, com a famosa alavanca de velocidades no centro do tablier, oferecia uma mecânica robusta, fiável e económica. Aspectos estes, conseguidos em parte, graças aos poucos cavalos que os diversos blocos apresentavam. O 5, é um utilitário que começa a desaparecer das nossas estradas e, mesmo sem ter ganho ainda muitos adeptos para o coleccionismo, revolucionou o mundo do design pelos seus componentes em plástico (aspecto nunca visto na 1ª metade da década de 70). A sua simplicidade, fiabilidade e conforto foram, igualmente, enaltecidos. Estas características tornavam-no assim, um dos modelos mais vendidos em Portugal e na Europa, nos anos 80. Os modelos sobrealimentados conheceram um enorme sucesso, especialmente nas provas desportivas. Destaque ainda para os automóveis Alpine que não passavam despercebidos.
Na década de 80, a Renault apresentou novos produtos, destacando-se o 9 e 11, e aproveitando o boom dos utilitários renovou o 5, atribuindo-lhe um novo nome: “Supercinco”; contudo, este era semelhante em muitos aspectos ao seu antecessor, nomeadamente, algumas motorizações. Também o 25 foi renovado por duas vezes e o 21 da mesma forma. Nos finais desta década vulgarizam-se os sistemas de injecção electrónico nas versões mais altas, sendo o 21 e 25, um exemplo claro desta tecnologia, oriunda da fórmula 1.
Foram construídos muitos outros modelos de sucesso, embora se registem alguns que não primaram muito pela qualidade, principalmente nos anos 80, tal como se verificou na concorrência, especificamente, em relação a alguns carros. No entanto, as suspensões, caixas de velocidades e o conforto, sempre foram atributos bastante tidos em conta pelos franceses e, neste caso, em concreto, pela casa francesa.
Na década de 90 registou-se uma grande evolução no mundo automobilístico a que a Renault não se mostrou alheia, principalmente no campo dos sistemas de injecção em versões mais baixas, habitabilidade e conforto, extras da mais diversa natureza e a segurança, bastante esquecida nos anos 80.
A introdução do 19 no Verão de 1989 e, posteriormente, o Clio (Carro do Ano 1991), Mégane, Laguna, Safrane entre outros, permitiram que a casa do losango vincasse alguns patamares no mercado, com destaque para o segmento A, onde o seu Twingo fazia as honras da casa. Referência feita ainda para a Espace, que receberia novas carroçarias e motorizações, sendo um exemplo histórico da Matra, que inaugurou este conceito na Europa, nos fins da década de 70.
Com o início do século XXI, o construtor não descurou aspectos como a segurança, até porque este tem sido o seu grande “cavalo de batalha” nos últimos anos. Realmente, foi graças a grandes investimentos financeiros e temporais que a Renault conseguiu ganhar pela primeira vez na história do automóvel, o galardão máximo de 5 estrelas, nos testes de colisão do EuroNCAP, com o novo Laguna. De salientar que o Mégane e a Espace são também os mais seguros da sua classe, posicionando-se assim, como uma das empresas do ramo que mais se preocupa com a segurança dos seus ocupantes, nos dias que correm.
A mais recente renovação de toda a gama, mostra o quão o construtor francês se preocupa em satisfazer os seus clientes, cada vez mais exigentes e informados.
Numa altura em que vários construtores se afirmavam e, especialmente, depois da invenção do motor de explosão, a Renault, desde logo, se impôs ferozmente. Ao longo do tempo este emblema foi evoluindo, lado a lado, com outros fabricantes, construindo produtos de excepção, reconhecidos pelo mercado.
Com o modelo AK 90CV, a Renault ganharia o primeiro Grande Prémio (Grand Prix), em 1906. Com a primeira grande guerra foram produzidos aviões militares e veículos especiais, como o tanque de guerra FT-17, para além do fabrico de veículos especiais para táxi.
Nas décadas de 40 e 50, o Joaninha (antecessor do 4) e o bonito descapotável Caravelle são, a título de exemplo, dois belos exemplares da marca na altura. O Dauphine - com motor na traseira - apresentava-se no segmento dos pequenos familiares, tendo sido substituído, posteriormente, pelo Renault 8. A partir deste último ainda seria desenvolvido o 10.
Nos anos 60, outras viaturas marcaram tempos de euforia, como os Gordini e o 16; os Gordini pelo seu carácter desportivo e o 16, pelas características que ostentava, dignas de uma verdadeira berlina de luxo. As versões TS e TX – este último equipado com vidros eléctricos – afirmavam-se de forma esplendorosa! Por todas estas razões, a marca do losango mostraria a todo o público automobilístico, que não deixava a concorrência sossegada.
Na década de 70, o 20 surge como a nova berlina topo de gama. A sua versão base apresentava uma motorização de 2 litros, sendo que o 30 – muito semelhante ao 20 -, ostentava o bloco 2.7 V6, que equipava também os Volvo da altura e os 504 coupé e cabriolet. Os 12 vulgarizam-se, bem como as versões Gordini deste modelo. Mais tarde surge o famoso 18 e 18 turbo (sobrealimentado).
Mas os grandes sucessos da Renault seriam o 4, e o 5, não esquecendo o 6, que acabou por ser mais vendido em Espanha. O 4, sendo um automóvel extremamente simples do ponto de vista do design, com a famosa alavanca de velocidades no centro do tablier, oferecia uma mecânica robusta, fiável e económica. Aspectos estes, conseguidos em parte, graças aos poucos cavalos que os diversos blocos apresentavam. O 5, é um utilitário que começa a desaparecer das nossas estradas e, mesmo sem ter ganho ainda muitos adeptos para o coleccionismo, revolucionou o mundo do design pelos seus componentes em plástico (aspecto nunca visto na 1ª metade da década de 70). A sua simplicidade, fiabilidade e conforto foram, igualmente, enaltecidos. Estas características tornavam-no assim, um dos modelos mais vendidos em Portugal e na Europa, nos anos 80. Os modelos sobrealimentados conheceram um enorme sucesso, especialmente nas provas desportivas. Destaque ainda para os automóveis Alpine que não passavam despercebidos.
Na década de 80, a Renault apresentou novos produtos, destacando-se o 9 e 11, e aproveitando o boom dos utilitários renovou o 5, atribuindo-lhe um novo nome: “Supercinco”; contudo, este era semelhante em muitos aspectos ao seu antecessor, nomeadamente, algumas motorizações. Também o 25 foi renovado por duas vezes e o 21 da mesma forma. Nos finais desta década vulgarizam-se os sistemas de injecção electrónico nas versões mais altas, sendo o 21 e 25, um exemplo claro desta tecnologia, oriunda da fórmula 1.
Foram construídos muitos outros modelos de sucesso, embora se registem alguns que não primaram muito pela qualidade, principalmente nos anos 80, tal como se verificou na concorrência, especificamente, em relação a alguns carros. No entanto, as suspensões, caixas de velocidades e o conforto, sempre foram atributos bastante tidos em conta pelos franceses e, neste caso, em concreto, pela casa francesa.
Na década de 90 registou-se uma grande evolução no mundo automobilístico a que a Renault não se mostrou alheia, principalmente no campo dos sistemas de injecção em versões mais baixas, habitabilidade e conforto, extras da mais diversa natureza e a segurança, bastante esquecida nos anos 80.
A introdução do 19 no Verão de 1989 e, posteriormente, o Clio (Carro do Ano 1991), Mégane, Laguna, Safrane entre outros, permitiram que a casa do losango vincasse alguns patamares no mercado, com destaque para o segmento A, onde o seu Twingo fazia as honras da casa. Referência feita ainda para a Espace, que receberia novas carroçarias e motorizações, sendo um exemplo histórico da Matra, que inaugurou este conceito na Europa, nos fins da década de 70.
Com o início do século XXI, o construtor não descurou aspectos como a segurança, até porque este tem sido o seu grande “cavalo de batalha” nos últimos anos. Realmente, foi graças a grandes investimentos financeiros e temporais que a Renault conseguiu ganhar pela primeira vez na história do automóvel, o galardão máximo de 5 estrelas, nos testes de colisão do EuroNCAP, com o novo Laguna. De salientar que o Mégane e a Espace são também os mais seguros da sua classe, posicionando-se assim, como uma das empresas do ramo que mais se preocupa com a segurança dos seus ocupantes, nos dias que correm.
A mais recente renovação de toda a gama, mostra o quão o construtor francês se preocupa em satisfazer os seus clientes, cada vez mais exigentes e informados.
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