Todos nós sabemos que o movimento clássico está a crescer, exponencialmente, em Portugal. O que muitos de nós ainda não se aperceberam, é que a variedade de modelos presentes em iniciativas deste tipo, também é grande!
Há cerca de dez, vinte anos atrás, este mercado estava reservado a pessoas mais abastadas que viam no automóvel antigo uma outra forma de investimento. Hoje, com a generalização do conceito, os antigos, principalmente populares, estão cada vez mais na moda. E ainda bem que assim é…! De facto, todos merecem um lugar no panorama clássico, independentemente do valor monetário que lhes está intrínseco. Fica assim, conservada a vertente cultural e histórica, atitudes mais que correctas para dignificar os diversos modelos que serviram a sociedade, numa determinada altura, sob muitos e variados aspectos.
No seguimento desta ideia, tenho reparado que, em inúmeras iniciativas realizadas por esse Portugal fora, modelos que, para muitos ainda não devem ser incluídos nesta família, começam a aparecer de forma subtil, dando um certo “ar da sua graça”, de maneira mais discreta. Nessas concentrações, as conversas em torno destes “pré-clássicos” prendem-se, muitas vezes, com questões de ordem sentimental e sobre o estado de conservação:
- “… ah! Este está assim desta forma, mas vai ficar muito melhor… já tem alguns anos, mas não me desfaço dele…gosto muito deste modelo. Vou ficar com ele…!”
- “ … está novo, vejam só a condição deste carro, mesmo com alguns anos, merece estar em encontros assim…”
- “ … vou recuperar este automóvel. Era de um familiar, que fez quase toda a vida nele. Agora vai passar a estar em concentrações e fazer passeios aos fins-de-semana!”
A imprensa do ramo já começou por dar o mote em relação a determinado tipo de veículos, contudo, muitos há ainda que continuam esquecidos…!
Segundo a FIVA (Federation Internationale Vehicules Anciens) – organização francesa fundada em 1966, com o objectivo de superintender esta matéria – e, da qual faz parte o CPAA (Clube Português de Automóveis Antigos), as viaturas são consideradas clássicas a partir dos vinte e quatro anos de idade, sendo condição essencial o bom estado e originalidade do veículo. Todavia, a revista italiana “Ruoteclassiche” - internacionalmente reconhecida na área -, bem como a inglesa “Classics and Sports Cars”, para além dos artigos publicados sobre a temática, apresentam mensalmente cotações, para veículos a partir dos 10, 15 e 20 anos. É que segundo estes entendidos, um carro raro e/ou de série mais limitada pode ver a sua cotação registada a partir destas idades, onde os valores divergem consoante as variantes. Desta forma, um Uno Turbo com 15 anos já é de colecção; Uno 45 S, de 1988, também… Alfa Romeo 33 1.5, 1.7; Triumph Acclaim; Alfa 75 2.0; Peugeot 205 GTI; Toyota Corolla GTI Twim Cam, Mazda MX 5; BMW M3, entre muitos outros.
Muitos clubes, em Portugal, já se regem pelas indicações patentes nestas revistas, para poderem oferecer aos seus associados seguros de clássicos a preços dignos de registo, desde que confirmem, como é óbvio, a existência de um outro veículo para uso diário. Todavia, este é assunto cujas opiniões não são partilhadas da mesma forma por todos, o que leva a que, às vezes, as pessoas tenham de esperar pelos 24, 25 anos do seu bólide, para que este seja considerado um clássico, no verdadeiro sentido da palavra.
Qualquer das formas, os proprietários de veículos, entre os 15 e 25 anos, considerados por muitos, como pré-clássicos, só deverão ver a sua cotação subir, quando atingirem a sua “maturidade clássica”. Excepções feitas à regra àqueles modelos mais raros ou carros, cujas variantes se comercializaram de forma mais limitada.
Esta aparição “algo envergonhada” por parte de veículos desta natureza poderá transformar-se num novo e respeitado movimento automobilístico em Portugal e, assumindo-se como uma atitude salutar crescente, não envergonha o mundo dos mais antigos, exemplares estes, mais adorados e respeitados no meio.
Há cerca de dez, vinte anos atrás, este mercado estava reservado a pessoas mais abastadas que viam no automóvel antigo uma outra forma de investimento. Hoje, com a generalização do conceito, os antigos, principalmente populares, estão cada vez mais na moda. E ainda bem que assim é…! De facto, todos merecem um lugar no panorama clássico, independentemente do valor monetário que lhes está intrínseco. Fica assim, conservada a vertente cultural e histórica, atitudes mais que correctas para dignificar os diversos modelos que serviram a sociedade, numa determinada altura, sob muitos e variados aspectos.
No seguimento desta ideia, tenho reparado que, em inúmeras iniciativas realizadas por esse Portugal fora, modelos que, para muitos ainda não devem ser incluídos nesta família, começam a aparecer de forma subtil, dando um certo “ar da sua graça”, de maneira mais discreta. Nessas concentrações, as conversas em torno destes “pré-clássicos” prendem-se, muitas vezes, com questões de ordem sentimental e sobre o estado de conservação:
- “… ah! Este está assim desta forma, mas vai ficar muito melhor… já tem alguns anos, mas não me desfaço dele…gosto muito deste modelo. Vou ficar com ele…!”
- “ … está novo, vejam só a condição deste carro, mesmo com alguns anos, merece estar em encontros assim…”
- “ … vou recuperar este automóvel. Era de um familiar, que fez quase toda a vida nele. Agora vai passar a estar em concentrações e fazer passeios aos fins-de-semana!”
A imprensa do ramo já começou por dar o mote em relação a determinado tipo de veículos, contudo, muitos há ainda que continuam esquecidos…!
Segundo a FIVA (Federation Internationale Vehicules Anciens) – organização francesa fundada em 1966, com o objectivo de superintender esta matéria – e, da qual faz parte o CPAA (Clube Português de Automóveis Antigos), as viaturas são consideradas clássicas a partir dos vinte e quatro anos de idade, sendo condição essencial o bom estado e originalidade do veículo. Todavia, a revista italiana “Ruoteclassiche” - internacionalmente reconhecida na área -, bem como a inglesa “Classics and Sports Cars”, para além dos artigos publicados sobre a temática, apresentam mensalmente cotações, para veículos a partir dos 10, 15 e 20 anos. É que segundo estes entendidos, um carro raro e/ou de série mais limitada pode ver a sua cotação registada a partir destas idades, onde os valores divergem consoante as variantes. Desta forma, um Uno Turbo com 15 anos já é de colecção; Uno 45 S, de 1988, também… Alfa Romeo 33 1.5, 1.7; Triumph Acclaim; Alfa 75 2.0; Peugeot 205 GTI; Toyota Corolla GTI Twim Cam, Mazda MX 5; BMW M3, entre muitos outros.
Muitos clubes, em Portugal, já se regem pelas indicações patentes nestas revistas, para poderem oferecer aos seus associados seguros de clássicos a preços dignos de registo, desde que confirmem, como é óbvio, a existência de um outro veículo para uso diário. Todavia, este é assunto cujas opiniões não são partilhadas da mesma forma por todos, o que leva a que, às vezes, as pessoas tenham de esperar pelos 24, 25 anos do seu bólide, para que este seja considerado um clássico, no verdadeiro sentido da palavra.
Qualquer das formas, os proprietários de veículos, entre os 15 e 25 anos, considerados por muitos, como pré-clássicos, só deverão ver a sua cotação subir, quando atingirem a sua “maturidade clássica”. Excepções feitas à regra àqueles modelos mais raros ou carros, cujas variantes se comercializaram de forma mais limitada.
Esta aparição “algo envergonhada” por parte de veículos desta natureza poderá transformar-se num novo e respeitado movimento automobilístico em Portugal e, assumindo-se como uma atitude salutar crescente, não envergonha o mundo dos mais antigos, exemplares estes, mais adorados e respeitados no meio.
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