A Nissan, marca de automóveis japonesa, sempre conseguiu transmitir aos portugueses uma imagem de grande fiabilidade, tal como todas as empresas automobilísticas do país do sol nascente. Apesar de uma história já longa, a sua chegada ao velho continente é ainda recente: fins dos anos 60.
Desde logo fomos contemplados com modelos como o 1000; 1200; 1300; 1600 de 100 cv; e 1600 SSS de 110 cv; entre outros. Todavia, o seu transporte, por via marítima, provocaria nestes carros um envelhecimento precoce ao nível da carroçaria.
O primeiro, de grande robustez mecânica, era incansável permitindo percursos económicos e grande capacidade de carga, quando as molas da suspensão eram reforçadas. O segundo, apresentando 700 e poucos quilos de peso, conjugados com mais de 60 cv, atingia boas velocidades, ou não o tivessem usado em muitos circuitos na altura e, actualmente, em ralis de clássicos. O terceiro, inicialmente com 3 velocidades ao volante, rapidamente foi substituído pelo 1600 com 100 cv. A grande revolução apareceria com o SSS, cujas características, dispensam grandes explicações, tendo em conta o seu carácter desportivo e o período em que apareceram.
Estamos já em meados da década de 70 e surgem os novos substitutos de todos estes modelos, com uma aparência interior e exterior completamente diferentes: o 100 A; o 120 Y; e o 180 B (com um motor de 1800 c.c). Este último afirmava-se já como uma berlina topo-de-gama, tendo sido usado, igualmente, em provas desportivas. Contudo, nesta altura, as verdadeiras emoções estavam apenas reservadas aos proprietários dos desportivos 240 Z e 260 Z.
Nos fins da década das “calças à boca de sino”, princípios da década de 80, a Datsun passa a designar-se de Nissan. Os modelos que marcaram este período de transição foram, sem dúvida, o Sunny e o Bluebird, este último com versões a gasolina e a gasóleo, como puderam constatar muitos taxistas. Também o bonito Cedric, de 6 cilindros e 2.8 L, se afirmava de forma esplendorosa nos segmentos mais altos do mercado automóvel.
O Sunny – nas suas várias séries - era a aposta no segmento médio, estando na nossa companhia bastantes anos, até chegar o Almera, nos anos 90, com características completamente diferentes. Nos anos 80, os Sunny - nas versões mais musculadas (1.8 ou GTI), acabariam por ser utilizados pela GNR, nos seus serviços de patrulha. As gamas mais vulgares ofereciam motores que iam dos 1300 aos 1600 c.c., com vários tipos de equipamento.
A década de 80 e os primeiros anos da década seguinte, viram aparecer os desportivos 100 NX, 200 SX e 300 ZX, este último substituto do famoso 240 Z.
O Micra surgiria como um utilitário bastante fiável, sendo ao mesmo tempo pouco revolucionário. Contudo, evoluiria bastante ao longo das décadas de 80 e 90 – embora mantendo aparências subtis - chegando mesmo a ganhar o prémio de “Carro do Ano 1993”.
Outros modelos vingaram como o Primera, cujas motorizações e equipamentos se assemelhavam a berlinas familiares de gama superior. As evoluções registadas ao nível do design contribuíram, também, para o sucesso neste segmento de mercado.
O Máxima seria a verdadeira excepção. Grandes motorizações e acabamentos de luxo faziam dele, já na altura, um carro bastante raro e único.
Nos fins dos anos 90 e já no início do século XXI, a marca viria a ser atingida pelos seguintes grandes factos: crise generalizada e aliança à Renault. Com esta aliança, o grupo conseguiu evoluir e mostrar um crescimento sustentado. Desta forma, quem comprar um Nissan a gasóleo traz para casa um Renault com aparência japonesa. É o caso do crossover Qashqai, um dos modelos de maior sucesso no nosso país, que alberga na sua parte frontal o famoso motor DCI da casa francesa.
Os condutores com apetências para a condução emotiva, têm agora possibilidade de entrar em contacto com o 350 Z ou o GT-R. No campo do todo o terreno, o emblema japonês vinca a sua presença com a Navara e o “velho”, mas não menos robusto Patrol, que marcou o mercado automóvel nos finais dos anos 80, princípios da década de 90… um verdadeiro adversário do Toyota Land Cruiser!
Os milhares de modelos comercializados por todo o mundo, mostram que a Nissan é uma empresa automobilística prestigiante mantendo, actualmente, uma boa imagem, imagem essa já conseguida no passado, com a fiabilidade das suas mecânicas.
Cabe ainda referir que esta é uma das marcas que melhor valor comercial consegue atingir no mercado dos usados.
Desde logo fomos contemplados com modelos como o 1000; 1200; 1300; 1600 de 100 cv; e 1600 SSS de 110 cv; entre outros. Todavia, o seu transporte, por via marítima, provocaria nestes carros um envelhecimento precoce ao nível da carroçaria.
O primeiro, de grande robustez mecânica, era incansável permitindo percursos económicos e grande capacidade de carga, quando as molas da suspensão eram reforçadas. O segundo, apresentando 700 e poucos quilos de peso, conjugados com mais de 60 cv, atingia boas velocidades, ou não o tivessem usado em muitos circuitos na altura e, actualmente, em ralis de clássicos. O terceiro, inicialmente com 3 velocidades ao volante, rapidamente foi substituído pelo 1600 com 100 cv. A grande revolução apareceria com o SSS, cujas características, dispensam grandes explicações, tendo em conta o seu carácter desportivo e o período em que apareceram.
Estamos já em meados da década de 70 e surgem os novos substitutos de todos estes modelos, com uma aparência interior e exterior completamente diferentes: o 100 A; o 120 Y; e o 180 B (com um motor de 1800 c.c). Este último afirmava-se já como uma berlina topo-de-gama, tendo sido usado, igualmente, em provas desportivas. Contudo, nesta altura, as verdadeiras emoções estavam apenas reservadas aos proprietários dos desportivos 240 Z e 260 Z.
Nos fins da década das “calças à boca de sino”, princípios da década de 80, a Datsun passa a designar-se de Nissan. Os modelos que marcaram este período de transição foram, sem dúvida, o Sunny e o Bluebird, este último com versões a gasolina e a gasóleo, como puderam constatar muitos taxistas. Também o bonito Cedric, de 6 cilindros e 2.8 L, se afirmava de forma esplendorosa nos segmentos mais altos do mercado automóvel.
O Sunny – nas suas várias séries - era a aposta no segmento médio, estando na nossa companhia bastantes anos, até chegar o Almera, nos anos 90, com características completamente diferentes. Nos anos 80, os Sunny - nas versões mais musculadas (1.8 ou GTI), acabariam por ser utilizados pela GNR, nos seus serviços de patrulha. As gamas mais vulgares ofereciam motores que iam dos 1300 aos 1600 c.c., com vários tipos de equipamento.
A década de 80 e os primeiros anos da década seguinte, viram aparecer os desportivos 100 NX, 200 SX e 300 ZX, este último substituto do famoso 240 Z.
O Micra surgiria como um utilitário bastante fiável, sendo ao mesmo tempo pouco revolucionário. Contudo, evoluiria bastante ao longo das décadas de 80 e 90 – embora mantendo aparências subtis - chegando mesmo a ganhar o prémio de “Carro do Ano 1993”.
Outros modelos vingaram como o Primera, cujas motorizações e equipamentos se assemelhavam a berlinas familiares de gama superior. As evoluções registadas ao nível do design contribuíram, também, para o sucesso neste segmento de mercado.
O Máxima seria a verdadeira excepção. Grandes motorizações e acabamentos de luxo faziam dele, já na altura, um carro bastante raro e único.
Nos fins dos anos 90 e já no início do século XXI, a marca viria a ser atingida pelos seguintes grandes factos: crise generalizada e aliança à Renault. Com esta aliança, o grupo conseguiu evoluir e mostrar um crescimento sustentado. Desta forma, quem comprar um Nissan a gasóleo traz para casa um Renault com aparência japonesa. É o caso do crossover Qashqai, um dos modelos de maior sucesso no nosso país, que alberga na sua parte frontal o famoso motor DCI da casa francesa.
Os condutores com apetências para a condução emotiva, têm agora possibilidade de entrar em contacto com o 350 Z ou o GT-R. No campo do todo o terreno, o emblema japonês vinca a sua presença com a Navara e o “velho”, mas não menos robusto Patrol, que marcou o mercado automóvel nos finais dos anos 80, princípios da década de 90… um verdadeiro adversário do Toyota Land Cruiser!
Os milhares de modelos comercializados por todo o mundo, mostram que a Nissan é uma empresa automobilística prestigiante mantendo, actualmente, uma boa imagem, imagem essa já conseguida no passado, com a fiabilidade das suas mecânicas.
Cabe ainda referir que esta é uma das marcas que melhor valor comercial consegue atingir no mercado dos usados.
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