O início do século XX ficará para sempre registado no mundo das quatro rodas, como a altura que se deu a conhecer um dos grandes pioneiros da indústria automóvel, de seu nome Henry Ford, pai da produção em série e da primeira motorização das classes em grande escala. A Ford Motor Company, criada em 1903, consegue, em 1910, produzir num ano 34 000 automóveis, numa fábrica onde estão empregadas 4200 pessoas. Com o modelo T, esse veículo eterno, com um grandioso valor histórico e comercial para a humanidade, a Ford transformaria de facto, a maneira de estar e de viver de milhões de pessoas. A partir daí, a marca americana não mais parou nos E.U.A., produzindo viaturas de sucesso como o A, nos anos 20/30 (carros de grande fiabilidade e com manutenções extremamente simples), as famosas pick-ups, para não falar nos eternos modelos da época dourada, como os desportivos Mustang (com motorizações dignas de registo), Thunderbird, Cougar, entre muitos outros, não esquecendo, como é óbvio, o GT 40, uma verdadeira peça de colecção nos dias que correm.
Na Alemanha o sucesso Ford começou nos anos 50/60, com modelos importantíssimos e de referência, na altura, tal como os Taunus 12M, 15M, 17M 20M e V6, bem como os primeiros Capri e os Consul. Em Inglaterra, na terra de sua Majestade, a produção foi muito maior surgindo modelos tão famosos como os Anglia, Escort (que utlizava muitos dos componentes do Anglia), Cortina, Orion, Granada, Sierra, Scorpio, Mondeo, Transit (um furgão de grande sucesso comercial) e Fiesta, entre outros. Cabe aqui salientar que, alguns destes carros, chegaram também a ser produzidos na Alemanha, consoante as diversas versões. O Fiesta seria também produzido em Valência – Espanha, mostrando a grande diversidade deste grande grupo americano. O Anglia, modelo popular que surgiu nos anos 60, com um motor de 1100 c.c., revolucionando o mundo automóvel com as suas linhas fora do comum e alcunhado em Portugal como o “Ora Bolas”, precedeu o Escort, que surgiu em 1968, com várias motorizações, desde o mesmo propulsor 1100, passando pelos 1300, 1300 GT, 1300 GT-HC, RS 1600, RS 2000 e Twim CAM. Este seria o modelo mais vendido e mais importante da marca até meados dos anos 90, altura em que apareceu o Focus – outro fenómeno de popularidade. O Orion apresentava-se nos anos 80 como uma berlina produzida a partir do Escort da mesma altura, oferecendo de série todos os pormenores que o primeiro proporcionava. O Granada, Sierra e Scorpio apresentavam motorizações bastante potentes, com equipamento à altura, de acordo com os períodos em que nasceram. Marcantes são sem dúvidas as versões 2.8 i do Scorpio e as versões Cosworth do Sierra. O utilitário da marca, o Fiesta também se fez aparecer em belas versões como o XR2 i, embora as outras mais acessíveis não fossem tão exemplares, ostentando blocos 1100 e 1300 que possuíam árvores de cames laterais e um barulho de válvulas algo invulgar. Estes equipavam também alguns Escort. O produto Fiesta, em 1996, mostrar-se-ia um carro totalmente novo, com a chegada de novos corações desenvolvidos pela Yamaha. A Ford e a Mazda chegaram a partilhar motores e plataformas, como é o caso do Fiesta e do 121, respectivamente, sendo que, actualmente, o Mazda 2 e o seu homónimo da Ford, o eterno Fiesta, que em 2009 completou 25 anos de carreira, ostentam as mesmas mecânicas.
A Transit – furgão mundialmente conhecido da marca – sempre se apresentou robusta, conseguindo ao longo dos anos, através das várias gerações, respeito por parte da concorrência. Durante bastantes anos, a Transit foi produzida em Portugal, assim como os famosos monovolumes Galaxy, em parceria com a VW, na fábrica conceituada de Palmela.
Nos dias que correm e graças ao intercâmbio de peças e acessórios entre as empresas automobilísticas, a Ford apresenta o novo KA com a plataforma do Fiat 500, e os diesel, que equipam modelos variados da casa americana, como por exemplo, o Mondeo, utilizam propulsores oriundos do grupo PSA.
Ao nível do classicismo, e a título de curiosidade, cabe aqui salientar que os ingleses são uns autênticos coleccionadores, guardando quase tudo o que foi feito por eles ao longo do tempo, nomeadamente os automóveis Ford... basta ver os seus encontros através da internet. Esta diversidade cultural e intemporal mostra a força de uma marca centenária, que produziu e produz produtos de referência, para um mercado cada vez mais informado e exigente.
Na Alemanha o sucesso Ford começou nos anos 50/60, com modelos importantíssimos e de referência, na altura, tal como os Taunus 12M, 15M, 17M 20M e V6, bem como os primeiros Capri e os Consul. Em Inglaterra, na terra de sua Majestade, a produção foi muito maior surgindo modelos tão famosos como os Anglia, Escort (que utlizava muitos dos componentes do Anglia), Cortina, Orion, Granada, Sierra, Scorpio, Mondeo, Transit (um furgão de grande sucesso comercial) e Fiesta, entre outros. Cabe aqui salientar que, alguns destes carros, chegaram também a ser produzidos na Alemanha, consoante as diversas versões. O Fiesta seria também produzido em Valência – Espanha, mostrando a grande diversidade deste grande grupo americano. O Anglia, modelo popular que surgiu nos anos 60, com um motor de 1100 c.c., revolucionando o mundo automóvel com as suas linhas fora do comum e alcunhado em Portugal como o “Ora Bolas”, precedeu o Escort, que surgiu em 1968, com várias motorizações, desde o mesmo propulsor 1100, passando pelos 1300, 1300 GT, 1300 GT-HC, RS 1600, RS 2000 e Twim CAM. Este seria o modelo mais vendido e mais importante da marca até meados dos anos 90, altura em que apareceu o Focus – outro fenómeno de popularidade. O Orion apresentava-se nos anos 80 como uma berlina produzida a partir do Escort da mesma altura, oferecendo de série todos os pormenores que o primeiro proporcionava. O Granada, Sierra e Scorpio apresentavam motorizações bastante potentes, com equipamento à altura, de acordo com os períodos em que nasceram. Marcantes são sem dúvidas as versões 2.8 i do Scorpio e as versões Cosworth do Sierra. O utilitário da marca, o Fiesta também se fez aparecer em belas versões como o XR2 i, embora as outras mais acessíveis não fossem tão exemplares, ostentando blocos 1100 e 1300 que possuíam árvores de cames laterais e um barulho de válvulas algo invulgar. Estes equipavam também alguns Escort. O produto Fiesta, em 1996, mostrar-se-ia um carro totalmente novo, com a chegada de novos corações desenvolvidos pela Yamaha. A Ford e a Mazda chegaram a partilhar motores e plataformas, como é o caso do Fiesta e do 121, respectivamente, sendo que, actualmente, o Mazda 2 e o seu homónimo da Ford, o eterno Fiesta, que em 2009 completou 25 anos de carreira, ostentam as mesmas mecânicas.
A Transit – furgão mundialmente conhecido da marca – sempre se apresentou robusta, conseguindo ao longo dos anos, através das várias gerações, respeito por parte da concorrência. Durante bastantes anos, a Transit foi produzida em Portugal, assim como os famosos monovolumes Galaxy, em parceria com a VW, na fábrica conceituada de Palmela.
Nos dias que correm e graças ao intercâmbio de peças e acessórios entre as empresas automobilísticas, a Ford apresenta o novo KA com a plataforma do Fiat 500, e os diesel, que equipam modelos variados da casa americana, como por exemplo, o Mondeo, utilizam propulsores oriundos do grupo PSA.
Ao nível do classicismo, e a título de curiosidade, cabe aqui salientar que os ingleses são uns autênticos coleccionadores, guardando quase tudo o que foi feito por eles ao longo do tempo, nomeadamente os automóveis Ford... basta ver os seus encontros através da internet. Esta diversidade cultural e intemporal mostra a força de uma marca centenária, que produziu e produz produtos de referência, para um mercado cada vez mais informado e exigente.
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