segunda-feira, agosto 04, 2008

Próxima reunião:

7 de Setembro de 2008, às 10h.

Apareça...! Queremos que nos fale do seu carro em particular e que nos mostre os seus conhecimentos em geral: organizamos palestras para todos os interessados. Estamos empenhados em aprender mais uns com os outros e fazer crescer esta família.

A troca de impressões permitirá ainda encontrar soluções para a procura de peças e outros adereços relacionados com a temática.

Vamos fazer do próximo encontro mais um belo convívio em torno das quatro rodas. Se possível, traga o seu automóvel mais antigo, exótico ou potente!

Balanço do último evento...
























O parque de estacionamento do Convento dos Capuchos - na Costa da Caparica - tornou-se, novamente, num lugar aprazível para os fans de automóveis, de todos os credos e gerações. A edição de Agosto primou pela presença de exemplares dignos de registo, tendo surgido mais quatro inscrições: 3 clássicos e 1 moderno. O CEC tem agora 48 automóveis inscritos!!

Marcaram presença cerca de 15 viaturas, dos quais se destacam: Austin Healey 3000cabriolet; Ford Mustang V8 cabriolet; VW Carocha Karmann 1303 LS; Peugeot 504 GLD Automatique; Renault 5 TL; Renault Twingo; Fiat Coupé 1800; Alfa Romeo 156 1.8; Peugeot 307 HDI; Peugeot 205 TD; Toyota Corolla XLI; Fiat Múltipla JTD; Fiat Punto II HLX 16 V; Fiat Punto III Multijet; e Fiat Grande Punto Multijet.

O convívio, que foi frutífero para todos, nomeadamente pela troca de experiências, contou com a presença de cerca de 30 pessoas.

Comparativo

Por se tratarem de dois modelos muito comercializados no mercado de usados, aqui fica uma pequena nota comparativa sobre o: Fiat Punto II HLX 16 V e o Toyota Yaris 1.0 VVT-i

Trata-se de um confronto deveras interessante, em que de um lado temos a vasta experiência italiana em carros pequenos, do outro surgem a qualidade e fiabilidade que os nipónicos já nos habituaram.
A aparição do Punto II, em 1999, causou furor pela sua inovação no que respeita à tecnologia empregue na protecção dos ocupantes, já que ganhou as primeiras 4 estrelas nos testes de impacto promovidos pelo organismo internacional EURONCAP, ao nível dos utilitários. O Yaris seguiria as pisadas do carro italiano ao atingir também a mesma pontuação.
Para além de apresentar um dos melhores motores de sempre da casa italiana, o Fire 1.2 16 V, com acelerador electrónico, tecnologia esta oriunda dos modelos de Fórmula 1, o Punto oferece uma dos maiores habitáculos do segmento, uma excelente mala de 297 litros – que pode ser ampliada - e uma panóplia de dispositivos e equipamento, dos quais se destacam, no HLX 16 V, o Follow me – que permite que o utilitário permaneça com os médios ligados durante algum tempo, desligando-se o sistema por ele próprio; controle e desembaciamento eléctrico dos retrovisores; ar condicionado; jantes de liga leve; sub-woofer de 100 W; direcção assistida eléctrica com a função city (para manobras mais difíceis na cidade. O dispositivo deixa de funcionar automaticamente a partir dos 60 km/h); estofos em veludo; check panel; faróis de nevoeiro, entre outras características. Por seu turno, o Yaris sendo mais pequeno, principalmente na mala (205 L), ostenta também menos equipamento, comparando o 1.0 com o 1.2 do Punto, sendo de destacar ao centro o painel de instrumentos bastante completo, onde também está em evidência, um mini computador de bordo com visualização a três dimensões.
No capítulo do comportamento cabe referir a extrema rigidez das suspensões do Punto que, para além de lhe conferir um comportamento exemplar, também transmite um certo desconforto aos ocupantes em pisos mais irregulares. O Yaris da primeira série oferecia umas suspensões traseiras um pouco “saltitantes”, quando a condução mais o exigia, estando este problema já resolvido nas versões a partir de 2003. Aliás, o utilitário sofreria também mais algumas alterações no campo estético, destacando-se ainda a perda de 3 cv, relativamente às primeiras gerações.
Os travões de ambos os carros são dignos de registo, sendo o ABS com EBD um dispositivo que melhora significativamente o sistema no seu conjunto.
As motorizações dos dois modelos são extremamente económicas, fiáveis e oferecem tecnologia q.b. O Yaris oferece a tecnologia de ponta VVT-i, mostrando que os japoneses andam sempre na vanguarda. Por outro lado, a Fiat e o seu eterno motor Fire não se deixam ficar por mãos alheias, sendo ambos muito vivos consoante as diferentes disponibilidades que cada um apresenta de acordo com as diferentes cilindradas. Assim sendo, e graças ao maior binário disponível (114 Nm), consegue-se um arranque mais rápido de 0 a 100 Km / h, melhores recuperações e velocidade de ponta, no Punto. O Yaris, apesar de ser um “mil” consegue boas performances graças aos seus 68 cv e nas gerações mais recentes 65, ajudados pelas válvulas especiais. Ambos apresentam aceleradores electrónicos e injecção multiponto sequencial.
Se por um lado o Fiat oferece mais por menos, o nipónico oferece maior qualidade geral, onde se destaca a boa construção e montagem dos diversos componentes. De realçar a evolução que os italianos têm feito nos últimos anos neste campo e que se encontra bem patente neste produto.
Sendo duas das melhores opções do segmento e por um preço mais ou menos equiparado, cabe a cada um escolher o que mais se adapta à sua vida e aos seus gostos.

Rui Barata