segunda-feira, setembro 08, 2008

Próxima concentração:

5 de Outubro de 2008, às 10h.

Apareça...! Queremos que nos fale do seu carro em particular e que nos mostre os seus conhecimentos em geral: organizamos palestras para todos os interessados. Estamos empenhados em aprender mais uns com os outros e fazer crescer esta família.

A troca de impressões permitirá ainda encontrar soluções para a procura de peças e outros adereços relacionados com a temática.

Vamos fazer do próximo encontro mais um belo convívio em torno do mundo motorizado. Se possível, traga o seu automóvel mais antigo, exótico ou potente!

Balanço do último evento...























A cidade da Costa da Caparica tornou-se, novamente, referência no panorama automobilístico nacional. De facto, a edição de Setembro e, apesar de ser tempo de férias, trouxe até nós exemplares mais raros e de grande qualidade, tendo surgido mais quatro inscrições: um pré-clássico, um clássico, um moderno e, pela primeira vez, na história do CEC, um motociclo, considerado já também um pré-clássico. O CEC tem agora 52 automóveis inscritos e um veículo de duas rodas!!

Marcaram presença cerca de 11 viaturas, dos quais se destacam: Peugeot 205 XR; Peugeot 504 GLD Automatique; Renault 5 TL; Peugeot 307 HDI; Chevrolet Corvette Stingray; Alfa Romeo GTV 2000; Alfa Romeo 147 JTD Multijet; Maserati Biturbo S; Triumph Herald 1200; Volvo 460 injection; e Kawasaki 750 (7,5 L).

O convívio, que contou com a presença de cerca de 15 pessoas, mostrou-se salutar e frutífero, onde mais uma vez se trocaram experiências e informações.

Artigo "O Design do Fiat Uno SX"

Todos nós temos conhecimento que a Italdesign de Giugiaro foi responsável pelo design do primeiro Fiat Uno, lançado em 1983. O espaço interior, a ergonomia e, essencialmente, a aerodinâmica, marcaram vincadamente este produto.
Em 1989, o Uno receberia um restyling para se manter actualizado e moderno. As variantes SX tornaram-se bastante atraentes, sobretudo quando equipadas com tecto de abrir, já que ostentavam características de carros superiores, dando-lhes até um “ar” mais desportivo.
Ao nível do exterior, o carro apresentava faróis dianteiros rectangulares da VALEO, sendo o pisca (de vidro branco e lâmpada laranja) uma extensão do referido farol para o pára-lama. A grelha constituída pelo símbolo da Fiat: ////, apresenta duas saliências – uma em cima e outra em baixo, de cada lado do respectivo logótipo. O pára-choques, pintado da cor da carroçaria, inclui faróis de nevoeiro. Todo este conjunto permite assim ao pequeno carro possuir uma frente de linhas interessantes e harmoniosas.
Lateralmente, o Uno apresenta-se com duas portas sensivelmente do mesmo tamanho que incluem um friso lateral. A esse friso estão associados nos pára-lamas dianteiro e traseiro dois “arcos” em plástico, que por sua vez dão continuidade a embaladeiras – também de plástico. Nessas embaladeiras estão desenhadas setas que evidenciam o local onde se deve colocar o “macaco” para eventual troca de roda. Nos pára-lamas dianteiros poderão encontrar-se junto aos pequenos piscas laterais, dois emblemas – um de cada lado - evidenciando a versão do carro. Ainda se poderá encontrar na parte superior do pára-lama traseiro, uma janela de pequenas dimensões, que permite uma visibilidade directa para a chapeleira.
Atrás o automóvel possui uma tampa da bagageira com abertura e matrícula ao centro. Os faróis escurecidos na parte superior, ou seja, no pisca e na luz de marcha-a-trás, são prolongados ligeiramente até aos pára-lamas traseiros. O pára-choques contém a respectiva iluminação da matrícula e esconde relativamente bem a panela de escape. Uma ponteira cromada torna este mais apresentável, dando ao mesmo tempo mais harmonia à traseira do carro.
No interior, e nas versões equipadas com hard top, encontram-se no tecto duas luzes de presença e uma orientável (junto ao retrovisor interno). Uma vez que o tecto de abrir se encontra ao centro, houve necessidade de colocar lateralmente essas duas luzes de presença. O vidro do tecto - sendo mais escurecido que os restantes - possui ainda uma cortina de correr, para atenuar o efeito do sol.
O tablier e os restantes plásticos são de cor negra, contrastando com o azul dos estofos, dos forros das portas e da alcatifa. Os estofos de veludo apresentam na parte central riscas brancas e vermelhas, dando um ar atraente e confortável. Existiam ainda versões que possuíam o mesmo padrão, contudo, eram cores como o castanho e o bege que caracterizavam o interior dos Uno SX. O aspecto interno dos veículos era assim combinado com as cores aplicadas exteriormente.
Os bancos dianteiros são reclináveis em várias posições até estarem completamente deitados; o banco traseiro é rebatível, sendo que o encosto - dividido em duas partes - permite um uso mais versátil quando o aumento da carga o justifica.
O tablier composto por um bom compartimento para papéis e pequenos objectos – em quase toda a sua extensão – possui ainda um porta-luvas, tornando-se por isso, bastante ergonómico e funcional. A consola central apresenta os comandos do pára-brisas traseiro, desembaciador eléctrico traseiro e faróis de nevoeiro dianteiros e traseiros. Aqui poderá encontrar-se também a respectiva climatização, rádio e um pequeno compartimento para objectos, bem como um outro – junto à alavanca das velocidades – para moedas.
O painel de instrumentos – tendo em conta o modelo em si e a altura em que foi comercializado – apresenta-se interessante e bastante completo. Deste modo, o condutor do Uno, poderá usufruir do velocímetro – marcado até 180 kmh, nesta versão -, do conta-rotações, indicador da temperatura do motor, indicador do depósito de combustível e o check panel com: luzes avariadas; portas mal fechadas; estado das pastilhas dos travões e nível de óleo dos travões.
Com esta aparência, o pequeno Fiat tornou-se referência num mercado cada vez mais exigente, sendo de destacar as opiniões tecidas pela imprensa da época, que não pouparam elogios ao mesmo.
Assim, as versões SX deste popular modelo da casa italiana, poderão vir a assumir-se, num futuro próximo, como argumentos válidos no seio do coleccionismo.